quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fármacos no tratamento da obesidade

É comum ver pessoas que desejam emagrecer procurarem a farmácia em busca de uma solução rápida, como se tomar determinado remédio fosse ajudar a encontrar seu peso ideal mais facilmente ou com o pensamento de que se deu certo com um colego dará certo para ela também. Hoje vou mostrar que os medicamentos antiobesidade são muito potentes e muito perigosos para serem tratados com tal leviandade, mas que bem utilizados podem ser de grande ajuda no tratamento da obesidade. A obesidade é multifatorial e dentro de um plano de emagracimento devem estar incluídos fatores como mudanças dos hábitos alimentares, atividades físicas e acompanhamento médico e nutricional.

Somente os médicos podem prescrever alguma droga a um indivíduo obeso, fundamentando sua recomendação em uma rigorosa observação clínica do paciente e baseando sua opinião em pesquisas científicas seguras. O consenso latino americano em obesidade recomenda que o tratamento com fármacos só seja administrado quando o IMC for maior que 30 ou maior que 25 com co-morbidades e quando o tratamento convencional tiver falhado, isto é, o primeiro passo para emagrecer é a dieta, o exercício e a mudança de hábitos alimentares. O consenso preconiza ainda que a medicação não deve ser o único meio de tratamento, devendo ser acompanhada de dieta e exercícios físicos, deve estar focada no tratamento geral do paciente e não apenas na redução de peso e sempre deve ser acompanhada e prescrita por um médico.

Os fármacos para o tratamento da obesidade se dividem em 3 grupos principais, de acordo com o seu principal modo de ação, atuando:

1. Sobre o sistema nervoso central modificando o apetite ou a conduta alimentar.
Catecolaminérgicos : Fentermina, Fenproporex, Anfepramona (Dietilpropiona), Mazindol, Fenilpropanolamina.
Serotoninérgicos : Fluoxetina , Sertralina.
Serotoninergico + Catecolaminergico: Sibutramina.

2. Sobre o metabolismo, incrementando a termogênese.
Efedrina, Cafeína e Aminofilina.

3. Sobre o sistema gastrointestinal diminuindo a absorção de gorduras.
Orlistat.

Além dessas drogas, outras substâncias são usadas no tratamento medicamentoso da obesidade. Substâncias como ansiolíticos, diuréticos, fibras, fitoterápicos, fórmulas manipuladas, fórmulas naturais, hormônio do crescimento e hormônios tiroideanos. Cada qual com a sua aplicação específica, e alguns deles apresentando resultados não muito bem estabelecidos, ainda em estudo por vários trabalhos científicos a respeito da eficácia dessas substâncias.

Duas novas substâncias estão sendo estudadas e utilizadas para o emagrecimento, são elas: a Leptina e a Colecistocinina. A Leptina, neuropeptídeo com ação de supressão do apetite, tem criado boas expectativas em torno dos seu potenciais efeitos sobre o controle da ingestão e sobre diferentes parâmetros metabólicos da obesidade; entretanto há ainda discrepância entre os estudos, necessitando de uma maior avaliação para a sua liberação. A Colecistocinina é um neurotransmissor que é capaz de produzir sensação de saciedade; muitas companhias estão testando-a, mas estão no começo, levando ainda algum tempo para a comprovação da eficiência dessa substância.

As características desejadas para os fármacos são que eles atuem sobre a gordura do corpo e não sobre água e tecido muscular, que não tenham efeitos colaterais importantes e que sejam testados por estudos clínicos confiáveis.

É preciso dizer ainda que se após 3 meses de tratamento o resultado não for em no mínimo 5% de perda de peso, o medicamento deve ser reavaliado pelo médico ou mesmo suspenso, essa é uma recomendação do Royal College of Physicians da inglaterra.

O uso de medicamentos ou qualquer outra substância para emagrecer é eficaz no tratamento da obesidade, mas somente nos casos que tenham indicação. Por isso, nada de tomar medicações por conta própria, fuja de qualquer um que lhe ofereça fórmulas, remédios... O que dá certo para alguém, pode causar sérios danos à sua saúde.

Assim, antes de pedir ao seu médico ou comprar o "remédio" na farmácia, por conta própria, o que é pior, pergunte a si se está pronto para mudar seus hábitos de vida.

Referências bibliográficas: www.nutriweb.org.br

2 comentários:

  1. Gostei muito, esclareceu minhas dúvidas e me deu as orientações necessárias para uma conversa como o médico.

    Eliana.

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