domingo, 31 de maio de 2009

Dietas 1

OI pessoal, vou começar uma serie de postagens que explicam algumas das dietas mais utilizadas. Explicarei como funcionam, mostrar os pontos positivos e negativos de cada uma. É importante desde já destacar a importância de procurar um nutricionista. Apesar de que todos somos iguais perante a constituição, existe diferenças no nosso organismo, as diferenças aumentam com a idade da pessoa, o sexo, a intensidade de atividades físicas. A dieta que o seu amigo faz não necessariamente servirá em você. Eu particularmente prefiro consultar um nutricionista para que ele planeje uma dieta adequada para que eu fique em forma. Bom esclarecido meu ponto de vista aqui vai a primeira dieta:


Dieta do tipo sanguíneos:

Desenvolvida pelo médico americano Peter D´Adamo, consiste em separar a alimentação de acordo com o tipo sanguíneos da pessoa. Nas pesquisas identificaram 3 fatores que influenciam na alimentação. Um fator é o gene linkage, outro fator é a lectina e o último é a reação dos alimentos com os anticorpos do sistema ABO. Segundo a dieta, as pessoas com tipo O ( evolutivamente o tipo sanguíneos mais antigo), tem o corpo desenvolvido para caçar e por tanto devem consumir mais carnes. O tipo sanguíneo A seriam cultivadores e praticavam a agricultura devendo evitar carnes vermelhas. As pessoas do grupo B correspondem a nômades com um sistema digestivo flexível e boa imunidade, é o único grupo que tolera bem o leite. E por fim o grupo AB o mais evoluído que poderia comer os alimentos do grupo A e do grupo B. Essa teoria se baseia na evolução.Uma observação que deve ser feita é que um indivíduo necessita comer vários tipos de alimento, sem restrição, porém com moderação.


Para maiores informações acesse:

http://www.medicinacomplementar.com.br/estrategia_nutrologia_dietagruposang.asp

sábado, 30 de maio de 2009

Obesidade e anormalidades cardiovasculares 2


Em muitos de nossos comentários sobre a obesidade afirmamos que um dos graves problemas que acompanham essa doença são as cardiopatias. Os cientistas parecem ter encontrado um elo que explicaria porque muitos obesos desenvolvem doenças cardiovasculares.

Para entender essa relação, devemos mencionar que o tecido adiposo, composto pelas células adiposas, tem uma característica especial, é um tecido que produz muitas substâncias reguladoras. Uma dessas substâncias é o angiotensinogênio que é modificado para formar angiotensina II. Esse peptídeo participa no sistema renina angiotensia (SRA) que controla a quantidade de sódio dentro do sistema circulatório e por tanto a pressão.

No estudo concluiu-se que havia uma relação entre o angiotensinogênio, a massa corporal e a pressão arterial. Concluiu-se também que o tecido adiposo visceral que predomina perto dos órgãos tem uma produção maior dos componentes do SRA, lenvando a afirmação de que a gordura armazenada no abdome constitui um fator de risco para a hipertensão.

Além da angiotensina II, outras adipocinas (substâncias produzidas pelos adipócitos) como o TNFα e a resistina também afetam a pressão do indivíduo.


Bibliografia:
Barroso e col; Tecido adiposo e hipertensão Arq Bras Cardiol, 2002; 78: 618-30

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Qual o papel da escola na luta contra a obesidade?


Bom primeiramente me desculpe por não ter postado antes, mas minha vida esta um pouco corrida. Agora uma pergunta vocês realizaram o teste do ministério da saúde que postei no link do meu ultimo texto? Espero que sim e tenho certeza que devem estar tentando se adequar ou manter o estilo de vida o mais saudável possível.

Meu colega Mario postou muita coisa relacionada à obesidade infantil, que realmente é uma questão seria a ser solucionada. Para demonstrar esse quadro cito os dados de um estudo português que provavelmente se aplica a realidade de nossas crianças de classe media e alta no Brasil.

De acordo com essa pesquisa 31% das crianças portuguesas em idade entre 7 a 9 anos apresentam excesso de peso ou obesidade. Sendo fruto de hábitos alimentares errados e sedentarismo. “A alimentação mediterrânea tradicional está a ser substituída por alimentos pré-confeccionados, de consumo rápido e com elevado teor calórico, ricos em ácidos gordos saturados e pobres em hidratos de carbono complexos 2,3. São alimentos largamente disponíveis, que aliam o gosto a uma imagem tentadora, freqüentemente publicitada nos meios de comunicação social.”

A situação descrita em Portugal certamente é análoga a nossa, havendo a substituição da alimentação tradicional por uma alimentação cada vez mais manufaturada e de baixo valor nutritivo e alto valor calórico. Quando associasse a essa realidade o sedentarismo, resulta nesse alarmante quadro de obesidade infantil.

Nesse sentido a escola deve ter um papel fundamental na luta contra essa epidemia. Buscando incluir na grade curricular temas relacionados à obesidade, à alimentação saudável e às praticas esportivas, garantindo assim a mudança de habito das jovens em idade escolar. Entretanto vale ressaltar que pouco adianta que as crianças adquiram esse conhecimento os pais se mobilizem para efetivar tal alimentação e haja espaços para a praticas de atividades físicas.

É certamente difícil vencer a batalha contra os meios de comunicação que incentivam as praticas pouco saudáveis que vem levando a esse assustador aumento da obesidade infantil. Mas estou convicto que os jovens de hoje, se devidamente bem informados estarão aptos a vencer o flagelo da obesidade.

Portanto esse recado é para os pais busquem descobrir e cobrar atitudes das escolas no sentido de combater a obesidade e garanta um ambiente aonde os conhecimentos adquiridos pelos jovens seja posto em pratica.

Bibliografia

EXCESSO DE PESO E OBESIDADE - Prevenção na Escola - Raquel COELHO, Sofia SOUSA, Maria José LARANJO, Ana Cristina MONTEIRO, Graciete BRAGANÇA, Helena CARREIRO

Cirurgia Bariátrica

A cirurgia bariátrica hoje em dia é muito utilizada e ao mesmo tempo causa controversias. Será realmente efetiva? Será perigosa? Como são realizadas?
Existem várias técnicas de cirurgia bariátrica. As técnicas não são escolhidas pelos pacientes, são escolhidas de acordo com o grau de obesidade de cada paciente analisando seu IMC e quantidade de caloria ingerida normalmente. Os 3 grandes grupos de técnicas são:
As técnicas restritivas: de fácil adaptação e fácil recuperação, porém com menor perda de peso. São aquelas tecnicas que diminuem o volume e limita a extensão do estomago.
As técnicas disabsortivas: o paciente perde bastante peso (40% do total), deve-se controlar para não ter disturbios nutricionais, consiste em fazer um desvio do trato para o intestino.
As técnicas mistas: como o nome já diz possui características das 2 técnicas anteriores. A mais conhecida técnica mista é o bypass gástrico.
As principais causas de mortalidade são (1):
• Deiscência, que é a abertura de um ponto nas suturas do estômago ou intestino, levando a saída de liquido para a cavidade abdominal, causando peritonite e septicemia (infecção generalizada). Isto pode levar o paciente a nova cirurgia, para reparar esta abertura, mas mesmo assim pode causar a morte.
• Embolia pulmonar (sangue coagulado nos pulmões) que é o "entupimento" de uma ou várias artérias que irrigam o pulmão, e algumas vezes pode levar o paciente a morte por insuficiência respiratória.
• Outras causas, bem menos comuns como: insuficiência respiratória, infarto do miocárdio, insuficiência renal e hemorragias também podem levar o paciente



A cirurgia bariatrica em adolescentes é aconselhavel?


Para o Dr. Joseph F Capella e Rafael F. Capella, é uma boa idade para fazer a cirurgia de redução do estômago. No seu artigo, eles explicam que a consequência física da obesidade durante a adolescência persiste e piora quando o individuo se torna adulto. Ele aponta não so para os inúmeros problemas fisiológicos, existe toda uma questão psicológica que afeta ao adolescente na sua relação com outros da sua idade.
Afirma ainda em seu trabalho que os tratamentos não cirurgicos são pouco efetivos; o mais adequado é a cirurgia bariátrica. Em seus estudos operou 19 adolescentes. Não houve mortes nem complicações levando a conclusão da eficiência desse procedimento.


Hoje em dia com o avanço da cirurgia não é necessario abrir o abdome para realizar a operação. A mesma é realizada através de videolaparoscopia, com pequenos cortes (orifícios) no abdome.
É importante ressaltar que: por mais que o Dr Joseph aconselhe a cirurgia bariátrica, continua sendo uma cirurgia, com todos os riscos cirúrgicos e pós-cirúrgicos. A cirurgia é apenas uma parte do tratamento. O paciente tem que se comprometer a seguir uma dieta balanceada antes da cirurgia e depois da cirurgia.


Referências:
Bariatric surgery in adolescence. Is this the best age to operate? ; Joseph F Capella; Rafael F. Capella
http://www.aobesidademorbida.com.br/default.asp (1)

esquema de orificios na cirurgia por videolaparoscopia

domingo, 24 de maio de 2009

Gordura Marrom

Ao contrário do Tecido Adiposo Branco,o Marrom é altamente vascularizado,possui alto número de mitocôndrias,e tem vários tecidos amielinizados que provocam estímulos simpáticos aos adipócitos.Suas células apresentam a Mitochandrial Uncoupling Protein (UCP1) que dá a mitocôndria a habilidade de inibir o fosforilação oxidativa, atuando diretamente na cadeia transportadora de elétrons.Em vez da energia ser transmitida para cadeia transportadora de elétrons ,e ser utilizada para formação de ATP,através da ATPsintase,essa energia é dissipada na forma de calor,ou seja ,essa enzima(UCP1) faz com que o organismo produza calor ao invés de armazenar energia.
Cientistas acreditavam que a gordura marrom era encontrada apenas em bebês, mas estudos mostraram que essa gordura persiste em pequenas quantidades em adultos,este pequeno deposito de gordura marrom é encontrado no pescoço e ao redor da clavícula, e ela esta mais presente nas mulheres, nos mais jovens e nas pessoas magras.Agora cientistas norte-americanos estão buscando forma de manipular este tipo de gordura para auxiliar no tratamento de pessoas obesas.

Referências Bibliográficas:
Agência Nacional de Amparo a Pesquisas do Estado de São Paulo.

sábado, 23 de maio de 2009

Obesidade e anormalidades cardiovasculares

Apesar de controvérsias que por muito tempo persistiram, estudos mais recentes têm demonstrado uma clara relação entre excesso de adiposidade e aumento da mortalidade. Principalmente nos países industrializados, a obesidade tem se mostrado diretamente associada a algumas das principais causas de morte, como a doença cardíaca, certos tipos de câncer, acidente vascular cerebral e aterosclerose. De acordo com varios estudos, a mortalidade associada à obesidade decorre de lesões no sistema vascular. Essas lesões, que favorecem a ocorrência de eventos cardiovasculares, se devem ao fato da obesidade estar diretamente associada a condições tais como dislipidemia, diabetes e hipertensão arterial.
Em paises, como Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, assim como também no Brasil, a importância da obesidade como fator de risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares tem se tornado cada vez mais evidente, uma vez que a obesidade vem aumentando a cada dia. Nos Estados Unidos, por exemplo, um terço da população adulta encontra-se acima do peso desejado e calcula-se que nos ultimos quinze anos a média de peso corporal dos adultos americanos aumentou em 3,5 Kg.
Em 1983, foi estabelecida a relação entre o grau de obesidade e a incidência de doença cardiovascular (DCV), através da publicação dos resultados da avaliação em 5.209 homens e mulheres que participaram do estudo de Framingham. Apesar desse estudo constatar que a obesidade se mostre como fator de risco independente para DVC, é importante ressaltar a existência da forte associação entre obesidade, dislipidemia, hipertensão arterial, intolerância à glicose e hipertrofia ventricular esquerda. Nesse mesmo estudo, apenas 8% e 18% das mulheres portadores de excesso de peso acima de 30% do peso ideal mostravam-se livres destes clássicos fatores de risco cardiovascular.
Outro estudo muito importante, chamado "Nurse's Study", evidencia o papel da obesidade na ocorrência de doença coronariana em mulheres.
Embora ainda não se encontrem resultados de estudos epidemológicos provando que o tratamento da obesidade reduz o risco de problemas cardiovasculares, não há dúvidas de que a redução de peso é determinante para combater os demais fatores de risco.
Bibliografia:
ZANELLA, Mria Teresa. Obesidade e anormalidades cardiovasculares. In: Obesidade. São Paulo: Lemos Editorial.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Obesidade infantil



A obesidade não é algo raro de se ver nos dias de hoje. É um problema que afeta a milhões de pessoas no mundo inteiro. A surpresa vem sendo o aumento da obesidade nas crianças.É considerada obesidade infantil naquelas crianças que possuem um IMC superior a 22,8 (nove anos de idade). Associado a obesidade, existe uma serie de complicações que afetam a saúde da criança, são elas a hipertensão, dislipidemia e a intolerância a glicose, que pode causar diabetes melitus tipo 2. Esses quadros até pouco tempo atrás eram característicos de adultos, porém vem sendo diagnosticado cada vez mais em pacientes jovens. Outra consequencia para a criança é o fator psicológico, problemas com a autoestima, baixo desempenho no colégio. Ainda causa problemas no sono, e alterações nas articulações.

Em algumas cidades brasileiras o índice de crianças obesas chega a 30%. Fatores como o tempo gasto em frente da televisão, a ingestão de alimentos com alto teor calórico (que não necessariamente são ingeridos em grande quantidade), atividades fisicas reduzidas ou nulas várias vezes trocada pelos videogames e a internet, colaboram com esse índice percentual tão alto.

O obeso encontra dificuldade para emagrecer. Um problema grave é o aumento das porções de comida. Muitas vezes uma ação de marketing das indústrias alimentícias. No Estados Unidos o aumento da porção chega a 700% do valor recomendado. O mais grave é que a maioria desses produtos são dirigidos ao público infantil. Alguns exemplos como os hamburgues duplos e as promoções de super batatas fritas que vem com um brinquedo.

Alguns especialistas afirmam que o leite materno é um importante aliado na prevenção da obesidade infantil. Esse aspecto pode ser levado em conta já que a obesidade pode ser causada por problemas fisiológicos, do metabolismo, que seriam previnidos com os componentes do leite materno. Porém a melhor prevenção sempre será uma dieta equilibrada acompanhada de exercícios físicos. Seria interessante resaltar que políticas educativas aplicadas no nível primário de saúde e na educação das escolas ajudam a população a se conscientizar de que as crianças devem comer bem para no futuro terem uma saúde adequada.

A empresa McDonalds disponibiliza em seu site um quadro com perguntas frequentes e indicações para a nutrição da criança. É um começo!
http://www.mcdonalds.com.br/comendoeaprendendo/default.asp


Bibliografia recomendada:
- ELZA D. DE MELO; VIVIAN C. LUFT; FLAVIA MEYER obesidade infantil: como podemos ser eficazes?
-CECÍLIA L. DE OLIVEIRA; MAURO FISBERG Obesidade na infancia e adolescencia- uma verdadeira epidemia.
-ANA MARIA A. DE OLIVEIRA; ENEIDA M. M. CERQUEIRA E COL. Sobrepeso e obesidade infantil: influencia de fatores biologicos e ambientais em Feira de Santana BA.
-http://www.abeso.org.br/
-http://www.obesidadeinfantil.org/

terça-feira, 12 de maio de 2009

Leptina e obesidade


O tecido adiposo nao é apenas um mero depósito de células gordurosas, mas uma verdadira "glândula endócrina do organismo". Esse tecido produz diversos hormônios, dentre eles a leptina.

A leptina é um hormônio protéico que age no cérebro inibindo o apetite e estimulando o gasto de energia. Sua produção é diretamente proporcional à massa de tecido adiposo.

Os níveis de leptina circulantes parecem estar diretamente relacionados com a quantidade de RNAm para leptina no tecido adiposo. Além disso, vários fatores metabólicos e endócrinos contribuem para regular a transcrição dos genes da leptina em adipócitos. Por exemplo, ocorre diminuição de leptina em resposta a baixos níveis de insulina, havendo uma relação diretamente proporcional entre as concentrações desses hormônios.

Apesar de apresentarem altos níveis de leptina, alguns defendem a idéia de que os obesos desenvolvem resistência a ela. Porém, um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard descobriu que, ao tratar ratos obesos e submetidos a dieta rica em gorduras, associada ao medicamento Buphenyl (4-PBA) e ao ácido tauroursodesoxicólico (TUDCA), esses animais tiveram aumentada a sensibilidade aos efeitos da leptina, que se multiplicaram por dez.

O resultado é que todos os ratos perderam peso, mesmo sem interromper a ingestão de alimentos ricos em gordura, o que levou os especialistas a cogitarem repetir o experimento em humanos para o tratamento de obesidade.
Bibliografia:
http://www.crfsp.org.br/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=1039:pesquisa-estuda-efeito-da-leptina-no-combate-a-obesidade&catid=40:noticias&Itemid=60

http://www.nutricaoativa.com.br/conteudo.php?id=72

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Atuação hormonal na obesidade


Hoje usarei um exemplo de uma doença chamada insulinoma para destacar o papel fundamental dos hormonios na regulação do nosso metabolismo e relacionar o tema à obesidade.
A insulinoma causa um aumento na produção de insulina. O paciente começa a ganhar peso por causa de uma reação em cadeia: a insulina é produzida em excesso, (a insulina tem, entre outras, a função de captar a glicose) a glicose é por tanto captada em excesso para dentro da célula. O paciente fica com um quadro de hipoglicemia no sangue. A quantidade extra de glicose é metabolisada e se transforma em tecido adiposo. Além do paciente engordar, ele terá os sintomas de um individuo hipoglucémico explicado pela falta de glicose circulando no sangue.
A chave para entender essa enfermidade é saber a função da insulina. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas e liberado na corrente sanguínea quando nos alimentamos. Esse hormônio tem a função principal de avisar à celula da presença de glicose no sangue e no transporte da glicose para dentro da celula, permitindo assim que a celula possa se alimentar, neste caso a insulina também induz a transcrição de genes de enzimas que sintetizam lipídios.
No indivíduo com insulinoma, haverá grande concentração de insulina no organismo. A insulina vai “enviar” toda a glicose do sangue para o interior da célula e vai induzir a transcrição de genes para a produção de lipídios. A glicose entrará na via glicolítica para a produção de energia para o corpo. Vai haver excesso de ATP (energia) e excesso de glicose no citossol. Isso levará o organismo a ativação de outras vias metabólicas. A via de produção de ácidos graxos e triacilgliceróis será ativada.
Concluíndo, muitos casos de obesidade se dá por problemas hormonais que afetam o metabolismo. A insulina foi apenas um exemplo que eu passei para vocês. Caso queiram saber mais o livros abaixo serviram de fonte de estudos para esse texto:






bibliografia:
Anita Marzzoco, Bayardo B. Torres; Bioquimica básica 3ª edição
Harrison´s principles of internal medicine 16ª edição

domingo, 10 de maio de 2009

Calcule sua saúde!!!





Oi gente. Esse site que mostrarei logo abaixo, de uma empresa farmacêutica, disponibiliza programas para calcular o IMC, as necessidades calóricas média, porcentagem de massa gorda e calorias vs atividade física. Eu acho interessante calcular esses valores para que o indivíduo saiba como está sua nutrição. Porém deve ser ressaltado que esses valores não podem ser interpretados a risca. Eu diria que esses valores servem apenas para chamar a atenção e prevenir. No caso de dúvidas procure sempre um especialista.


E fica sempre a frase: A prevenção é o melhor remédio.
http://www.roche.pt/emagrecer/ coluna do lado esquerdo em calculadoras online

Obesidade

*O que é?


A obesidade é uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde.





*Como se adquire:


A obesidade é resultado de um conjunto de fatores genéticos, hormonais, psicológicos, ambiente socioeconômico, cultural e educativo, e ambiente individual e familiar.


Essa enfermidade é causada pelo desequilíbrio entre a taxa de calorias consumidas e a taxa de calorias gastas pelo metabolismo.





*Sintomas:


Pacientes obesos apresentam limitações de movimentos,tendem a ser contaminados por fungos em suas dobras de gorduras, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degeneração(artrose) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de apresentar varizes superficiais e profundas com úlceras de repetição e erisipela.





A obesidade é fator de risco para varias doenças:


Hipertensão Arterial


Doenças cardiovasculares


Doenças cérebro-vasculares


Diabetes


Câncer

A obesidade além de causar vários problemas de saúde é alvo de preconceito, uma vez que a sociedade exige padrões de beleza com índices de massa corporal menor que o considerado normal pelos orgãos de saúde.


*Diagnostico Médico:


A forma de avaliação mais recomendada pelo Organização Mundial de Saúde é o IMC(Índice de Massa Corpórea),mas atualmente outros métodos mais precisos foram desenvolvido:


http://www.youtube.com/watch?v=L3cZoIW105Y



*Tratamentos:


-Reeducação Alimentar


-Exercícios


-Remédios(com prescrição médica)



*Prevenção :


Uma dieta com todos os nutrientes necessários ao bom desenvolvimento do corpo,em quantidades compatíveis ao metabolismo individual,além da prática diária de exercícios físicos.

Referências:ABC da Saúde Informações Médicas Ltda.

Organização Mundial de Saúde.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Metabolismo, um aliado na hora de emagrecer!



Existem muitas pessoas que se queixam de não conseguirem emagrecer mesmo comendo tão pouco. Outras, no entanto, parecem ter sido abençoadas, comem de tudo e não aumentam de peso. Por que será isso? A resposta é o metabolismo.
Numa forma mais didática o metabolismo está relacionado com o nosso consumo de energia, que provem dos alimentos.
Então, para emagrecer as pessoas tentam gastar essa energia que absorvem, caso contrario a energia ficará armazenada no nosso corpo em forma de gordura.
Existe 5 fatores que afetam o gasto energético:
-A área de superficie corporal (altura e peso) relacionada à manutenção da temperatura.
-A idade da pessoa (bebes, adolescentes, idosos) relacionada à taxa de metabolismo basal.
-O sexo (masculino ou feminino) relacionado aos hormonios sexuais.
-O nivel de atividade (pratica de atividades fisicas) para queimar calorias.
-A propria alimentação é um fator importantissimo para regular o metabolismo.

No telejornal Hoje, da rede Globo, do dia 23 de abril um telespectador sugeriu uma reportagem com respeito ao metabolismo. Essa reportagem nos dá várias dicas de emagrecimento através da regulação do metabolismo por via da nossa alimentação.
Antes de ver a reportagem é importante entender que um metabolismo tende a armazenar mais calorias. Uma pessoa que come poucas vezes ao dia e passa periodos prolongados de jejum, faz com que seu metabolismo fique lento. Isso prejudica na hora de tentar emagrecer.



Bibliografias:
livro: Thomas M. Devlin, Manual de bioquímica com correlações clínicas.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Boa noite a todos.


Gostaria de me apresentar sou Roney Vargas, estudante de medicina da UnB, e estarei colaborando nesse blog durante alguns meses, então sejam muito bem vindos a esse espaço que busca discutir diversos aspectos dessa problemática de Saúde Publica. Essa problemática não é restrita aos países “desenvolvidos” ou ao Brasil, mas sim, esta presente em todo o mundo.

Construir um panorama da evolução da obesidade no Brasil é difícil devido à baixa produção de pesquisas relacionadas aos problemas nutricionais merecendo destaque a Estudo Nacional sobre Despesas Familiares (ENDEF), realizado entre 1974 e 1975; a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN), de 1989; e mais recentemente, a Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), desenvolvida em 1997.

Entretanto é latente que a America latina como um todo vem sofrendo um rápido processo de transição demográfica, epidemiológica e nutricional nesses últimos vinte anos, nesse contexto a obesidade se consolidou como um agravo nutricional associado à incidência de hipertensão arterial, diabetes e câncer alterando o perfil de morbi-mortalidade das populações.

Para ter idéia da dimensão desse agravo que compromete a qualidade e quantidade de vida das populações a professora Ferreira V. faz menção em seu artigo “Obesidade e pobreza: o aparente paradoxo” que Informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a obesidade já atinge 7,0% da população mundial e o sobrepeso cerca de 14,0 a 20,0%.

Nesse sentido que tal uma sugestão rápida de uma enquete do Ministério da Saúde que avalia a sua alimentação. Acesse o link do ministério da saúde para avaliar sua alimentação http://nutricao.saude.gov.br/teste_alimentacao.php. Depois siga as recomendações para alterar seu estilo de vida e procure regularmente um medico ou nutricionista para evitar que você faça parte dessa estatística.

Busque os artigos que serviram de base para esse texto

FERREIRA, Vanessa Alves; MAGALHAES, Rosana. Obesidade e pobreza: o aparente paradoxo. Um estudo com mulheres da Favela da Rocinha, Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 6, Dec. 2005 .

KAC, Gilberto; VELASQUEZ-MELENDEZ, Gustavo. A transição nutricional e a epidemiologia da obesidade na América Latina. Cad. Saúde Pública , Rio de Janeiro2009 .


Espero que tenha sido prazerosa a leitura e aguarde mais informações e dicas sobre o tema, um abraço.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Bem-Vindos!

Olá, gostaria de fazer essa apresentação do blog de obesidade em nome de todos os membros do grupo desse painel da matéria de bioquímica e biofísica. A proposta inicial desse blog é de selecionar e publicar artigos relacionados com os painéis que iremos apresentar em nosso seminário, também postaremos reportagens de interesse que forem publicadas em mídia menos especializada e iremos analisar seu conteúdo quanto a veracidade e acuidade das afirmações publicadas, iremos também apontar os sensacionalismos publicados e analisar fragmentos de texto que deixam margem a interpretações errôneas. Para analisar os artigos científicos pretendemos partir de base mais criteriosa, procurando expor nossa visão sobre o artigo em particular e também fornecer todos os esclarecimentos possíveis sobre o material apresentado, é importante ressaltar que sempre apresentaremos a bibliografia de todo o material apresentado, inclusos comentários de resenhas ou críticas anteriores que tenham pertinência com o que está sendo exposto. Pretendemos aqui dar total liberdade para que todos do grupo explorem todos os tópicos pertinentes ao nosso tema, visa-se assim uma discussão ampla entre os membros do grupo sobre os diversos painéis, não importando o autor do painel em específico. Gostaríamos de finalizar agradecendo a todos a paciência da leitura e reafirmar nosso compromisso de sermos cautelosos quanto a escolha do melhor material possível e também ter o máximo de dedicação e trabalho para produzir análises e críticas de qualidade a cada postagem desse blog.
Sejam bem-vindos,
Grupo de Obesidade